Azeites de oliva: material disponível pela Epamig e o impedimento de comercialização de diversas marcas no Brasil

Segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Última modificação: Segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) disponibilizou em seu site uma cartilha sobre o azeite de oliva, informando conteúdos diversos: os principais cultivares de oliveiras, os parâmetros físico-químicos e suas faixas de valores utilizados na classificação dos diferentes tipos de azeite, benefícios à saúde relacionados ao consumo e consequências do aquecimento.

A cartilha pode ser obtida no seguinte link: http://www.epamig.br/download/cartilha-azeite-um-marco-da-pesquisa-da-epamig/?wpdmdl=4173&refresh=61c49971057a21640274289

Os referidos conhecimentos são importantes para os consumidores, pois ajudam a identificar os tipos de azeites de oliva desejados (extra virgem, virgem e o refinado em mistura com um dos tipos anteriores), avaliar o custo-benefício e comparar diferentes produtos com base nas características físico-químicas disponíveis nos rótulos.

Infelizmente produtos como o azeite de oliva extra virgem não estão livres das atividades de adulteração, buscando elevar os ganhos de alguns fabricantes com a mistura de óleos vegetais de menor custo, como o óleo de soja refinado.

A adulteração geralmente não é identificada de forma simples, apenas com a visualização dos produtos nas prateleiras dos supermercados. Para tanto, profissionais como químicos precisam realizar o controle de qualidade fazendo uso de técnicas como a determinação da acidez, teor de peróxidos, distribuição e teor dos ácidos graxos, análises envolvendo espectrofotometria de absorção molecular etc. Grande parte dos métodos utilizados estão disponíveis no e-book Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos: http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedealimentosial_2008.pdf. Há, ainda, as análises sensoriais responsáveis pela identificação de características associadas ao gosto, odor e a coloração dos azeites, feitas por equipes treinadas.

Mas, mesmo com todas as referidas abordagens de controle de qualidade, alguns fabricantes têm insistido na prática ilegal. Recentemente várias marcas foram impedidas de serem comercializadas no Brasil por motivos como falta de registro, caracterização de contrabando e adulteração com outros óleos refinados.

Para conhecer a matéria completa com as marcas de azeite de oliva impedidas, acesse o link: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/12/17/governo-suspende-venda-de-24-marcas-de-azeite-improprias-para-consumo-veja.htm