Cientistas descobrem ‘oxigênio negro’ produzido nas profundezas do Oceano Pacífico
Terça-feira, 3 de setembro de 2024
Última modificação: Terça-feira, 3 de setembro de 2024
Recentemente, a revista Exame publicou uma matéria muito interessante sobre a descoberta de um tipo peculiar de oxigênio no fundo do Oceano Pacífico, ao largo da costa do México.
O referido oxigênio não é proveniente de organismos vivos, mas sim de nódulos polimetálicos, sendo produzido por um processo diferente da fotossíntese, a mais de 4.000 metros de profundidade.
Ao se estudar o fundo do Oceano, o teor de oxigênio aumentava na água sobre os sedimentos, em completa escuridão e sem fotossíntese. Além disso, detectou-se uma tensão elétrica na superfície dos nódulos quase tão alta quanto em uma pilha AA.
Essas propriedades surpreendentes podem ser resultado de um processo de eletrólise da água, que separa suas moléculas em hidrogênio e oxigênio usando corrente elétrica.
A visão convencional é que o oxigênio começou a ser produzido há cerca de 3 bilhões de anos por cianobactérias, levando ao desenvolvimento de organismos mais complexos. Mas, esta nova descoberta pode indicar novos padrões para o surgimento da vida na Terra e, até mesmo, em “mundos oceânicos” como as luas Encélado e Europa.
Para ter acesso a matéria na integra, clique no link a seguir: EXAME.