A anomalia do gálio
Segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Última modificação: Segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Recentemente, o portal Terra disponibilizou uma interessante matéria sobre uma anomalia, relacionada ao elemento químico gálio, que perdura por 35 anos.
O gálio é um metal, a temperatura e pressão ambiente, que funde na palma da mão. Este fenômeno ocorre devido à sua baixa temperatura de fusão (aproximadamente 30 °C). Além dessa peculiaridade, o gálio é amplamente utilizado em áreas como a eletrônica, na produção de semicondutores e LEDs, e é fundamental para certos experimentos físicos e químicos. Sua capacidade de formar ligas com pontos de fusão ainda menores, quando combinado com metais como o mercúrio e o césio, o faz valioso em muitas frentes de pesquisa.

Ao considerar o contexto da anomalia do gálio, tem-se a uma discrepância observada em experimentos que medem neutrinos solares. Esta diferença é entre a quantidade de neutrinos detectada e os valores esperados baseados no modelo padrão da física de partículas.
Neutrinos são partículas subatômicas que têm uma massa extremamente pequena e não possuem carga elétrica. Existem três tipos de neutrinos: de elétron, de múon e de tau. Quando um átomo de gálio-71 interage com um neutrino de elétron, é disparada uma reação nuclear que faz o átomo de gálio decair em germânio-71, liberando um elétron. O germânio-71 resultante é radioativo e instável, e volta a decair em gálio-71 em, aproximadamente, 11,4 dias. Este processo pode ser monitorado para contar quantos neutrinos foram capturados inicialmente. Contudo, os resultados mostram menos germânio-71 do que o modelo padrão prevê, indicando um déficit inesperado.
Esses resultados levantaram a possibilidade da existência de um tipo de neutrino ainda não detectado, nomeado previamente neutrino estéril, que só interage via força gravitacional. A hipótese até agora não encontrou provas definitivas, deixando a comunidade científica em busca de novas respostas.
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