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CEFET-MG

O novo território no meio do Pacífico formado por lixo

Segunda-feira, 28 de julho de 2025
Última modificação: Segunda-feira, 28 de julho de 2025

Adaptado de Agência Hora (2025)

Com cerca de 160 mil km², uma grande porção de lixo entre a Califórnia e o Havaí é um dos fenômenos mais alarmantes dos oceanos. Seu crescimento constante tem mobilizado cientistas e ambientalistas ao redor do mundo. Apesar da extensão, essa “ilha” não possui terra firme nem abriga qualquer forma de vida humana, apenas uma vasta concentração de resíduos plásticos. Além disso, sua densidade é baixa, característica que inviabiliza qualquer pessoa de caminhar sobre a sua superfície.

Um levantamento da BBC revelou que 94% dos 1,8 trilhão de fragmentos presentes são microplásticos, partículas minúsculas que não se agrupam nem flutuam de maneira uniforme. Esse material, invisível a olho nu, representa o maior perigo à vida marinha, pois têm origem em embalagens, redes de pesca e objetos diversos que se fragmentam com o tempo. Plásticos descartados nos anos 1980 ainda persistem na área, comprovando a durabilidade e o impacto prolongado desse tipo de poluição.

A cada ano, a grande porção de lixo cresce, alimentada pelo descarte irregular em áreas urbanas e pela atividade pesqueira. As correntes oceânicas espalham os resíduos em movimento contínuo, expandindo a zona contaminada. Estima-se que apenas 0,01% do material encontrado não seja plástico.

Entre os itens mais comuns estão redes de nylon e armadilhas de pesca abandonadas. Em meio ao caos ambiental, uma descoberta surpreendente: mais de 46 espécies de invertebrados já colonizaram a área, criando o que cientistas têm chamado de um “ecossistema distópico” — um habitat artificial e tóxico, totalmente moldado pela ação humana.

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