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CEFET-MG

Como fungos de Chernobyl estão transformando radiação em alimento

Terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Última modificação: Terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Ferreira, G. (2024)

A zona de exclusão de Chernobyl, cenário do devastador acidente nuclear de 1986, revela uma adaptação impressionante da vida em condições extremas. Recentemente, cientistas descobriram que diversos tipos de fungos prosperam em ambientes altamente radioativos, demonstrando uma incrível capacidade de utilizar a radiação como recurso. Com cerca de 200 espécies e 98 gêneros identificados, esses organismos estão revolucionando a compreensão sobre a vida em ambientes hostis.

Os “fungos negros”, também conhecidos como fungos radiotróficos, são notáveis por sua habilidade de converter radiação em energia química. Esse processo ocorre graças à melanina, um pigmento presente na pele humana e que, nesses fungos, ajuda a transformar a radiação gama em um recurso vital para seu crescimento. Portanto, esse fenômeno não apenas permite a sobrevivência dos fungos, mas também sua prosperidade em condições que seriam letais para a maioria dos seres vivos.

Os pesquisadores observaram que a melanina encontrada em fungos de reatores nucleares pode ser crucial para sua sobrevivência, sendo que cerca de 20% dos fungos coletados em Chernobyl possuem essa capacidade radiotrófica, direcionando seus esporos para as fontes de radiação como se estivessem buscando alimento.

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