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CEFET-MG

Resíduo da produção de azeite de oliva pode ser o “superalimento do futuro”

Terça-feira, 22 de abril de 2025
Última modificação: Terça-feira, 22 de abril de 2025

Adaptado de Rodarte (2025)

A água Residual do Processamento de Azeite (ARPA) é um extrato que ganhou destaque após um estudo da Universidade Sapienza de Roma identificar nela substâncias capazes de combater doenças, proteger o coração e até inibir células cancerígenas.

Durante décadas, a ARPA era jogada fora por seu sabor intenso e odor marcante. Porém, análises recentes revelaram consideráveis teores de polifenóis, como hidroxitirosol e oleuropeína, substâncias com poder antioxidante até 10 vezes maior que o azeite extravirgem.

Estudos diversos associam a ARPA a efeitos, tais como: ação anticancerígena, proteção cardiovascular (redução do colesterol LDL, controle da pressão arterial e prevenção de infecções cardíacas), combate a inflamações devido principalmente ao polifenol oleocantal e reforço cerebral devido à proteção dos neurônios realizada pelos antioxidantes presentes.

De modo geral, enquanto o azeite oferece benefícios por suas gorduras monoinsaturadas, a ARPA se destaca por concentrar altos níveis de polifenóis solúveis em água — compostos que normalmente se perdem durante o processo de extração do óleo. Curiosamente, a ARPA, do inglês olive mill wastewater – OMW, é vendida como bebida funcional por marcas europeias, como Olive Mill Water Company e Fattoria La Vialla. Recomenda-se o consumo máximo diário de 25 mL ao dia, puros ou misturados em sucos, evitando desconforto digestivo.

Além dos benefícios à saúde, o aproveitamento da ARPA reduz o desperdício industrial. Cerca de 30 milhões de toneladas do resíduo são geradas globalmente a cada ano.

Deseja mais detalhes sobre o conteúdo? Conheça a matéria na íntegra clicando no link, a seguir: ARPA.