O uso da tinta mais branca já desenvolvida no resfriamento de ambientes
Terça-feira, 26 de agosto de 2025
Última modificação: Terça-feira, 26 de agosto de 2025
Adaptado de Gomez e Spadoni (2023)
Em 2020, o professor Xiulin Ruan e sua equipe anunciaram a criação da tinta mais branca do mundo, sendo testada para refletir os raios solares da superfície da Terra e resfriar edifícios. Sua eficiência, ao longo do tempo, chegou a 98% de reflexão.
Os pesquisadores pretendiam resfriar os ambientes para minimizar o impacto nos seres humanos e sendo útil para minimizar os efeitos da mudança climática.
Dentre as propriedades, a tintura é capaz de diminuir as superfícies em até 13°C, em relação à temperatura ambiente, durante o meio-dia e até 7° C durante a noite. Isso diminui a necessidade do uso de ar-condicionado e outros meios de refrigeração em até 40%.
Entre as vantagens do uso da tinta está na substituição do óxido de titânio (TiO2) por sulfato de bário (BaSO4), garantindo um produto mais limpo. Destaca-se que o sulfato de bário é obtido a partir da barita, um mineral quimicamente inerte, extraído de jazidas e beneficiado em diversas faixas granulo métricas de acordo com a aplicação desejada. Além da aplicação em tintas, o sulfato de bário pode ser encontrado em revestimentos, fluidos de perfuração na indústria de petróleo e gás e usado como meio de contraste em exames de raios-X.
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